Investigadores da Universidade do Algarve (UAlg) conseguiram, pela primeira vez no mundo, atingir um alto nível de reprodução em cativeiro de uma das espécies de cavalos-marinhos mais ameaçadas no planeta. O projeto ambiciona devolver o habitat natural a estes animais existentes na Ria Formosa.
A equipa de cientistas do Centro de Ciências do Mar da UAlg tornou-se, assim, a primeira no planeta a alcançar o sucesso da reprodução do cavalo-marinho de focinho comprido, que habita em águas temperadas.
O trabalho de investigação tornou possível a manutenção de quatro gerações deste género de peixe, depois de dois anos a tentar atingir níveis confortáveis de sobrevivência. Os cientistas portugueses quiseram inverter a tendência de decréscimo que levou a uma redução de cerca de 90% de cavalos-marinhos na Ria Formosa a partir da década de 1990.
O investigador Jorge Palma explicou à agência Lusa que os animais reproduzidos na estação de aquacultura do Ramalhete, em Faro, são doados a instituições nacionais, como o Oceanário de Lisboa, mas também internacionais, para que haja divulgação da espécie sem o impacto da captura em meio natural.
Com esta investigação, a equipa da UAlg espera poder estudar mais aprofundadamente os agentes responsáveis pela ameaça de extinção desta espécie e apostar na indústria da aquacultura.
"O tamanho mínimo para a comercialização de um cavalo-marinho são 10 centímetros, o que significa que nós, aqui, temos um produto acabado ao final de três meses", explica Jorge Palma.
A equipa de cientistas do Centro de Ciências do Mar da UAlg tornou-se, assim, a primeira no planeta a alcançar o sucesso da reprodução do cavalo-marinho de focinho comprido, que habita em águas temperadas.
O trabalho de investigação tornou possível a manutenção de quatro gerações deste género de peixe, depois de dois anos a tentar atingir níveis confortáveis de sobrevivência. Os cientistas portugueses quiseram inverter a tendência de decréscimo que levou a uma redução de cerca de 90% de cavalos-marinhos na Ria Formosa a partir da década de 1990.
O investigador Jorge Palma explicou à agência Lusa que os animais reproduzidos na estação de aquacultura do Ramalhete, em Faro, são doados a instituições nacionais, como o Oceanário de Lisboa, mas também internacionais, para que haja divulgação da espécie sem o impacto da captura em meio natural.
Com esta investigação, a equipa da UAlg espera poder estudar mais aprofundadamente os agentes responsáveis pela ameaça de extinção desta espécie e apostar na indústria da aquacultura.
"O tamanho mínimo para a comercialização de um cavalo-marinho são 10 centímetros, o que significa que nós, aqui, temos um produto acabado ao final de três meses", explica Jorge Palma.
Com o objetivo de aumentar o número de habitats na Ria Formosa, a equipa tentou fixar os cavalos-marinhos naquela zona com recurso a estruturas artificiais.
Uma das grandes justificações para o declínio desta espécie é o impacto da ação humana, resultante de dragagens na ria, do tráfego de embarcações e da captura em redes de pesca.
Uma das grandes justificações para o declínio desta espécie é o impacto da ação humana, resultante de dragagens na ria, do tráfego de embarcações e da captura em redes de pesca.
"Em zonas sem praticamente qualquer cavalo-marinho, conseguimos uma densidade de quatro a cinco cavalos-marinhos por metro quadrado, o que é muito significativo", conclui Miguel Correia, outro dos especialistas envolvidos no projeto.
in: http://boasnoticias.sapo.pt/noticias_Algarve-%C3%A9-pioneiro-na-reprodu%C3%A7%C3%A3o-de-cavalos-marinhos_15492.html
Sofia Morgado, 19862
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