Tanto mais que, dentro de exatamente um mês, a República Islâmica realizará eleições presidenciais.
Duas reuniões decorrem em simultâneo e fazem as manchetes dos jornais, em Teerão. Uma decorre em Viena, na Áustria, com os responsáveis da AIEA, e outra em Istambul, na Turquia, com a chefe da diplomacia da União Europeia.
Para Serge Barseghian, jornalista no jornal reformista Eternad, as esperanças são quase nulas: “As eleições presidenciais no Irão representam mais uma razão para que ambas as partes tenham uma abordagem cautelosa e esperem. Por isso, é pouco provável que se chegue a um acordo importante, que possa afetar a questão nuclear ou as eleições iranianas.”
Na prática, os inspetores da Agência Internacional de Energia Atómica querem que Teerão autorize o acesso às instalações nucleares do país, assim como a documentos e fontes. O objetivo é determinar se o Irão está ou não a preparar a bomba atómica.
Teerão garante tratar-se apenas de nuclear civil e recusa o acesso aos inspetores, alegando que isso vai além das competências da agência.
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FILIPE MIRA
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