terça-feira, 2 de abril de 2013

Aguá de todos ou só de alguns?


 Sabia que a ONU considera a água um Direito Humano?

«Até os sem-abrigo têm direito à água e saneamento básico». jurista portuguesa na ONU defende que devem existir mais bebedouros e wc públicos para quem vive na rua

Por: Redacção / Carmen Fialho    |   2011-03-22 15:18

in: 
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/dia-mundial-da-agua-direito-a-agua-direito-humano-onu-catarina-de-albuquerque-tvi24--/1241298-4071.html

vide: 
http://www.un.org/waterforlifedecade/pdf/human_right_to_water_and_sanitation_media_brief_por.pdf



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EPAL propõe tarifa social para cortar 50% na conta da água

Proposta foi entregue ao Governo e poderia beneficiar famílias lisboetas

Por: Redacção    |   2013-03-26 16:56




A EPAL propôs ao Governo a criação de uma tarifa social de água para a cidade de Lisboa que irá permitir a milhares de famílias carenciadas poupar 50% na conta da água, revelou o presidente da empresa, citado pela Lusa.

De acordo com José Sardinha, a tarifa social foi incluída na proposta tarifária para este ano que a Empresa Pública de Águas Livres (EPAL) entregou ao Governo e segue as recomendações da entidade reguladora do setor (ERSAR), que prevê para as tarifas sociais a isenção da quota de serviço e a extensão do preço da água do primeiro escalão, o mais económico, ao segundo escalão, que termina em 15 metros cúbicos (m3).

As famílias com tarifa económica que gastem mais do que 15 m3 pagam o primeiro e segundo escalões a preços económicos, mas pagam os escalões seguintes ao preço normal.

«O que quer dizer que esta tarifa social permite abranger agregado familiares na casa das quatro pessoas. Acima das quatro pessoas já temos outro tarifário, que é o tarifário para famílias numerosas. O que quer dizer que esta tarifa social representa descontos na fatura da água na casa dos 50%, com estas duas componentes aplicadas a um cliente médio na cidade de Lisboa, que consome cerca de 8 m3 de água», realçou.

A EPAL não revelou exatamente quantas famílias podem ser beneficiadas, mas realçou que no ano passado realizou 34 protocolos com juntas de freguesias da capital que permitiram que até 6.800 famílias tivessem água mais barata.

«A proposta que incluímos este ano no projeto de utilização tarifária abrangerá muito mais famílias do que as 6.800», acrescentou José Sardinha, realçando que as condições de elegibilidade para a adesão a este tarifário passam pelo nível de rendimentos.

O responsável destacou que os preços da água em Lisboa têm nos últimos anos aumentado abaixo da inflação e acrescentou que «não é de esperar grandes mudanças de política nesse sentido», referindo-se à generalidade dos clientes.

«É expectável que os aumentos se situem abaixo» da taxa de inflação de 2,75%, disse.

A proposta - entregue ao Ministério da Economia, que a analisará em convenção com o Ministério do Ambiente - entrará em vigor assim que a tutela a analisar. No ano passado as novas tarifas entraram em vigor em junho.

A EPAL tem cerca de 300 mil consumidores domésticos em Lisboa.

A empresa apresentou hoje os resultados operacionais de 2012, revelando ter atingido ou mesmo superado todos os seus objetivos, nomeadamente a redução da dívida comercial vencida em 1,3 milhões de euros e a redução dos custos operacionais sobre o volume de negócios em 41,9%.

A empresa conseguiu em 2012 resultados líquidos de 43,9 milhões de euros, dos quais 80% vão ser distribuídos como dividendos ao acionista Estado, através das Águas de Portugal, no valor de 35 milhões.


In: http://www.tvi24.iol.pt/economia---economia/epal-agua-lisboa-tarifa-social-conta/1433246-6377.html


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México, Polónia e Argélia procuram parceiros portugueses no setor da água


21 de Março, 2013
Empresas mexicanas, polacas e argelinas do sector da água procuram em Portugal potenciais parceiros de negócio, numa iniciativa promovida pela AIP - Associação Industrial Portuguesa e pela PPA - Parceria Portuguesa para a Água, em Lisboa.

Em declarações hoje à agência Lusa, o presidente da PPA, Francisco Nunes Correia, disse que "há uma grande receptividade" de empresas de outros países para estabelecerem parcerias com empresas portuguesas nos seus mercados locais, uma vez que as empresas portuguesas "são vistas como empresas com muito boa capacidade tecnológica e com grande capacidade de se adaptarem aos mercados locais".

A AIP e a PPA organizaram a Acqua Live Expo, uma iniciativa que decorre entre hoje e sábado em Lisboa, que reúne vários empresários portugueses e estrangeiros do sector da água e que pretende estabelecer contactos e promover a internacionalização das empresas nacionais.

Questionado sobre quais as perspectivas de negócio, Nunes Correia disse que "é cedo para saber" com certeza, mas adiantou que "há uma grande receptividade" por parte das companhias de outros países, nomeadamente do México, o país convidado da iniciativa.

"Há uma delegação muito grande de empresas mexicanas que estão com uma extrema disponibilidade à procura de parceiros portugueses. Há muitos contactos de 'business to business' de entidades de onde podem nascer oportunidades", disse o também antigo ministro do Ambiente.

Além do caso do México, acrescentou, "há uma presença de empresas polacas que estão a estabelecer contactos com empresas portuguesas, dos quais se pode esperar a possibilidade de virem a ser fechadas oportunidades".

Nunes Correia destacou ainda a delegação de empresários da Argélia, que "vêm à procura de 'know how' português".

De acordo com o presidente da PPA, as empresas portuguesas do setor da água são "bons parceiros" para trabalharem, não sozinhas nestes mercados, mas "em consórcios com empresas locais".

"Este é um caminho muito importante para países como estes. Tipicamente, é o caso do México, que tem um crescimento muito rápido e onde há muitas oportunidades, mas que tem também empresas de qualidade. São países que não gostam de ver uma empresa chegar e ocupar o terreno como se não houvesse realidades locais", explicou.

A Acqua Live Expo, que coincide com o Dia Mundial da Água, que se assinala na sexta-feira, inclui, entre outras iniciativas, seminários técnicos, destacando-se um dedicado às instituições financeiras internacionais.

Este ano, o Prémio Carreira vai ser atribuído ao professor Ricardo Oliveira, presidente da Coba, empresa de consultoria nas áreas de engenharia e do ambiente, e antigo vice-presidente do LNEC.

Lusa/SOL



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