Várias são as empresas, nacionais e estrangeiras, que foram acompanhando os anúncios da intenção do Governo de alienar a EGF, na perspectiva de se posicionarem quando fossem decididos os moldes do negócio. A Egeo e a Mota-Engil foram duas das portuguesas que manifestaram interesse, mas a decisão da tutela de privatizar em bloco inviabiliza a entrada de privados de capital exclusivamente luso no negócio, sendo que a opção das empresas portuguesas pode passar por um consórcio de capitais brasileiros ou chineses.
A questão é que também as empresas brasileiras estão de olho na privatização e poderão querer concorrer sozinhas, à semelhança da China, Espanha ou França. A construtora brasileira Odebrecht é uma das empresas que estará na linha da frente da corrida.
A questão é que também as empresas brasileiras estão de olho na privatização e poderão querer concorrer sozinhas, à semelhança da China, Espanha ou França. A construtora brasileira Odebrecht é uma das empresas que estará na linha da frente da corrida.
Mesmo invocando o direito de preferência, nenhum município tem dotação para comprar a EGF. A empresa poderia, inclusivamente, ser vendida pelo valor da dívida, ou seja, o passivo decorrente do incumprimento dos municípios, mas esta situação só aconteceria se se perdessem as garantias do Estado no empréstimo ao Banco Europeu de Investimento ou se o prazo das concessões não fosse alargado.
Assim, o alargamento das concessões é a arma negocial do Governo para levar a privatização avante. E quanto vai isto custar aos contribuintes? Quanto mais valor se acrescenta à EGF, mais se encarece a gestão dos resíduos? A equação continua em segredo governativo.
in: http://www.ambienteonline.pt/
Sofia Morgado, 19862
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