Em 2010, a parte das renováveis na UE era de 12,7 por cento, a comparar com 8,5 por cento em 2005. Com metas nacionais juridicamente vinculativas, o crescimento acentuou-se, mas tem de chegar à média anual de 6,3 por cento para cumprir a meta geral de 2020. A parte das renováveis nos transportes chegou a 4,7 por cento em 2010, a comparar com os escassos 1,2 por cento de 2005.
No sector de aquecimento e arrefecimento, a parte da energia de fontes renováveis continua a crescer, devendo sensivelmente duplicar em 2020. O Livro Verde considera, no entanto, que serão necessárias novas medidas para que, na sua maior parte, os Estados-Membros alcancem as respetivas metas em 2020, em reflexo da regressão dos regimes de apoio e de um acesso mais difícil ao financiamento, no contexto da crise económica.
O documento sublinha ainda a necessidade de investimentos maciços nas redes de transporte e de distribuição, inclusive através de infraestruturas transfronteiriças, a fim de concluir o mercado interno da energia. Um outro desafio importante consiste em assegurar, a prazo, que as fontes de energia renováveis se tornem mais eficientes em termos de custos, para limitar o recurso a regimes de apoio estritamente às tecnologias e áreas que ainda carecem deles. Esses regimes devem ser projectados de modo a evitarem sobrecompensações, melhorarem a eficiência em termos de custos, encorajarem uma grande redução das emissões de gases com efeito de estufa, e reforçarem a inovação, entre outros.
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