A proposta para
adiar os leilões de licenças de CO2, também conhecida por "backloading", foi
rejeitada por uma escassa maioria de 334 votos a favor, 315 contra e 63
abstenções. O documento será agora reenviado para a Comissão do Ambiente do
Parlamento Europeu.
Os eurodeputados
argumentam que o aumento do preço do carbono poderia ser prejudicial para a
competitividade da indústria europeia e repercutir-se nas facturas energéticas
das famílias. Para além disso, consideram que esta medida poderia minar a
confiança no RCLE-UE e defendem uma reforma mais abrangente deste
sistema.
Os que apoiam dizem
que é necessário corrigir os actuais desequilíbrios e que o aumento do preço do
carbono poderia ajudar a transição da UE para uma economia mais amiga do
ambiente, ao estimular os investimentos e a inovação. Um preço mais elevado
poderia também facilitar a conexão do mercado de carbono da UE com os de outras
regiões. Três eurodeputados portugueses do PSD foram os únicos a votar contra.
Os restantes votaram a favor ou abstiveram-se.
Sofia Morgado, 19862
Sem comentários:
Enviar um comentário