terça-feira, 26 de março de 2013

Grávidas mais expostas a poluição atmosférica têm bebés mais pequenos (in JN)


Aqui está uma notícia que não nos deixa, com toda a certeza, indiferentes. 

"As grávidas mais expostas a poluição devido a gases de automóveis ou centrais de carvão têm um risco mais elevado de ter uma criança de baixo peso, segundo um vasto estudo internacional divulgado, esta quarta-feira, nos Estados Unidos.
foto HERNÂNI PEREIRA/ARQUIVO JN
Grávidas mais expostas a poluição atmosférica têm bebés mais pequenos
Estudo analisou três milhões de nascimentos
A investigação, a mais alargada sobre a ligação entre a poluição atmosférica e o desenvolvimento fetal, mostrou que quanto maior a poluição maior a taxa de crianças nascidas com baixo peso, precisaram os autores, como Tracey Woodruff, professora de ginecologia e de ciência da reprodução na Universidade da Califórnia.
O estudo foi publicado na revista norte-americana "Environmental Health Perspetives".
Um peso baixo à nascença - menos de 2,5 quilogramas -- está ligado a maior risco de doenças, incluindo um maior risco de complicações ou morte nas semanas a seguir ao nascimento e problemas de saúde crónicos mais tarde, assinalou Payam Dadvand, do Centro de investigação em epidemiologia mental em Barcelona (Espanha), coautor do estudo.
Três milhões de nascimentos analisados
Os cientistas analisaram dados sobre três milhões de nascimentos em nove países e 14 locais na América do Norte, África do Sul, Europa, Ásia e Austrália. A maior parte dos dados foram recolhidos entre meados dos anos 1990 e o final da década de 2000.
"O que é significativo é que são níveis de poluição atmosférica a que praticamente todos estão expostos", declarou Woodruff, citada pela agência France Presse.
"Estas partículas microscópicas, menores do que a espessura de um cabelo humano, estão no ar que todos respiramos", insistiu, embora salientando que os países com restrições mais severas ao nível da poluição do ar têm níveis mais baixos de poluentes.
A propósito, Woodruff adiantou: "nos Estados Unidos, demonstrámos ao longo das últimas décadas que os benefícios para a saúde e o bem-estar da redução da poluição atmosférica são muito maiores que os custos".  "


In: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Saude/Interior.aspx?content_id=3037949&page=-1

Ana Miranda
nº 19457

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