quarta-feira, 27 de março de 2013

ESGRA defende mais rigor na gestão dos resíduos

          Domingos Saraiva, presidente da Associação de Empresas Gestoras de Sistemas de Resíduos, acredita que o futuro passa pela integração de contentorização e recolha com recurso a soluções subterrâneas. Já relativamente ao PAYT, o responsável não acredita que esta venha a ser uma tendência global.

         O futuro da gestão dos resíduos passa pela implementação de soluções subterrâneas?

         As "soluções subterrâneas" de contentorização de resíduos são soluções técnicas que poderão e deverão ser integradas em projectos globais de contentorização e recolha. têm claras vantagens nas perspectivas ambiental e económica. Exigem maiores investimentos mas justificam-se pela redução significativa de custos operacionais.

         Considera que o PAYT irá ser uma realidade nacional num futuro a médio prazo?

        O PAYT poderá ser uma realidade, mas apenas para situações pontuais e de aplicação limitada. Não se afigura como uma solução com possibilidades de instalação nacional, a nivel global.

         De que forma ér que as entidades gestotas portuguesas podem apostar numa gestão mais custo-eficaz, dada a actual conjuntura?

        As entidades gestoras necessitam de manter o rigor na gestão focalizando-se apenas no essencial. A conjuntura exige que se reduzam os custos das actividades consideradas "dispensáveis". Assim tem de acontecer enquanto perdurar a situação conjuntural actual, de carência de meios para o investimento e para a garantia de tarifas equilibradas.

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